quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

ORAÇÃO SEM NOME

O autor deste poema, quem o sabe?
Foi encontrado, em pleno campo de batalha, no bolso de um soldado americano desconhecido.
Do rapaz estraçalhado por uma granada, restava apenas intacta esta folha de papel.

Escuta Deus: jamais falei contigo.
Hoje quero saudar-te. Bom dia! Como vais?
Sabes? disseram que tu não existes, e eu, tolo acreditei que era verdade. Nunca havia reparado a tua obra. Ontem à noite, da trinceira rasgada por granadas, vi teu céu estrelado e compreendi então que me enganaram. Não sei se apertarás a minha mão. Vou te explicar e hás de compreender. É engraçado: neste inferno hediondo achei a luz para exergar teu rosto. Dito isto, já não tenho muita coisa a te contar: só que...que...tenho muito prazer em conhecer-te.
Faremos um ataque à meia noite. Não sinto medo. Deus, sei que tu velas.... Ah! é o clarim! Bom Deus, devo ir-me embora. Gostei de ti, vou ter saudade....Quero dizer: será cruenta a luta, bem o sabes, e esta noite pode ser que eu vá bater-te à porta! Muito amigos não fomos, é verdade. Mas... sim, estou chorando!
Vês Deus, penso que já não sou tão mau.
Bem Deus, tenho que ir.
Sorte é coisa bem rara: Juro, porém: já não receio a morte......

sábado, 18 de dezembro de 2010

Nunca esqueça o principal.

 
           Em uma Noite de Natal ouvi a seguinte LENDA:

Um pobre mãe dirigiu-se com sua única filha à cidade para fazer compras. Passando por um morro, reparou com espanto que havia uma larga fenda num rochedo, dando entrada para uma grande sala, repleta de jóias de prata, ouro e diamantes. A pobre mãe pensou consigo: “ Se eu tivesse só um pouquinho deste tesouro, estaria livre de todas as minha preocupações”.
Entrou com sua filhinha na sala e logo ouviu uma voz: “Pode leva o que quiser. Mas não esqueça o principal. O prazo de tempo é curto. Logo mais a fenda do morro se fechará” A mãe agarrou ávida os tesouros do morro. Porém, um pouco adiante reparou riqueza ainda maior. Jogou tudo fora do avental e o encheu com jóias mais preciosas. E assim foi avançando sempre mais morro adentro. Até que aquela voz misteriosa a advertiu: “ O tempo esta findando. Cuidado, não esqueça o principal” A mãe , muito assustada, correu para fora do morro e a fenda se fechou atrás dela com grande estrondo. Satisfeita, olhou os tesouros apanhados. De repente, porém, lembrou-se de sua filhinha. “ Meu Deus! Onde está a minha filha?”
Esquecera-a. Ficou presa dentro do morro.
Esta lenda nos lembra nos dias de Natal uma triste realidade da vida de muitos cristãos. Em vésperas de Natal, vemos uma multidão de gente fazendo suas compras para a festa. Lembram-se de tudo, compram presentes, preparam a ceia festiva, um mundo de coisas!
E esquecem o dono da festa: JESUS, a criança do presépio.

Nada contra a bela festa familiar na noite de Natal, mas não soframos a grande ilusão daquela mãe, esquecendo o principal: “Tomar a benção do Menino Deus e buscar nele a PAZ que nos trouxe do céu”.

“PAZ NA TERRA AOS HOMENS QUE ELE AMA”

Feliz Natal e um 2011 de Paz!

(extraído do livro”Anuncio-vos uma grande alegria” Frei Wenceslau Scheper – Editora Ave Maria - 1995)

domingo, 12 de dezembro de 2010

Uma grande tristeza no coração!















Hoje, sábado, 11/12/2010, Frei Rosântemo foi afastado de nossa comunidade por uma decisão da Diocese de Amparo e da Provincia Franciscana. Que pena! Era uma pessoa de grande acolhida e um valente coração.Não esta sendo nada fácil entender tudo isso, notadamente pela forma como foi feito.
Foi um grande sofrimento para todos da comunidade, principalmente  para ele Frei Rosântemo.
Espero que um dia nossa comunidade receba um explicação dos responsáveis pelo afastamento, não pelo ato em si, mas pela  forma como foi tratado e comunicado aos seres humanos de nossa Paróquia.
Não tive a oportunidade de participar das missas do Frei, em função das inúmeras atividades que tenho, mas estivemos juntos aos sábados à tarde quando ele com muita humildade participava dos encontros de crisma de nossa Paróquia. Na missa de hoje a noite as pessoas estavam tristes, desesperadas, chorando, enfim......uma grande tristeza no coração. Foi um amargo presente de Natal para toda a comunidade de São Benedito de Amparo (SP). Preciso pensar mais em tudo isso.
Estou com o coração cheio de tristeza e agora escrevo apenas com uma forma de perguntar porque?
Desculpem amigos, mas realmente tudo foi muito triste!
Tenho certeza que não é desta forma que Jesus trata as pessoas.
Esse é o jeito dos HOMENS.
wilson

paz e bem!